A participação do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, realizada entre 23 de julho e 08 de agosto, foi histórica. Com 21 medalhas conquistadas (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes) em 13 modalidades, os atletas brasileiros garantiram ao país a 12ª colocação no quadro de medalhas e a melhor campanha de todos os tempos – que até então pertencia aos jogos do Rio 2016, com 19 medalhas.
É possível afirmar que os clubes esportivos têm participação neste desempenho? Com certeza. De acordo com um levantamento feito pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), dez dos 13 esportes que conquistaram medalhas olímpicas são desenvolvidos dentro dos clubes, totalizando uma representação de 77%, ou seja, 3/4 do total. E não para por aí: das 21 medalhas conquistadas pelos Brasil, 14 foram de atletas pertencentes a clubes, ou seja, dois terços do total.
Outro dado que mostra a relevância das agremiações para o esporte brasileiro é que, das sete medalhas de ouro conquistadas em Tóquio, seis são de atletas formados ou patrocinados por clubes. Além disso, 88% dos atletas que competiram em Tóquio possuem vínculo com algum clube esportivo brasileiro. Esta é também a maior participação das agremiações nas últimas quatro edições da maior competição esportiva do mundo.
Diante destes números extraordinários, é possível notar que os clubes são o alicerce do esporte nacional e desempenham um trabalho excepcional ao fornecer as ferramentas necessárias para que os atletas brasileiros alcancem posições cada vez mais altas em competições.
O Sindiclubes parabeniza a todos os clubes do país por desempenharem com êxito o papel de berço de atletas e pela importante atuação na campanha de sucesso apresentada pelo Time Brasil. Que estes feitos não sejam esquecidos durante o próximo ciclo olímpico, mas sim garantam a continuidade do crescimento do esporte no país.